Carnifaria “Parisiense”
“Uma simples rotina para o EI, uma horrenda carnifaria para a Humanidade”
O dia 14 de Novembro de 2015, podia ser um dia normal e rotineiro como os outros mas não… é um dia de profunda tristeza e ódio pelos que assassinam cidadãos inocentes apenas por prazer. É certo e sabido que o atentado, que vitimou mais de 128 pessoas e feriu outras 350, será recordado como um dos piores a ocorrer na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Quando todos pensamos que o Estado Islâmico e os seus militares jihadistas estão “adormecidos” ou derrotados, é quando eles executam as suas missões horrendas de espalhar sofrimento, dor, sangue e tudo o que provém da carnifaria pela qual lutam intensamente. A Europa ainda não se apercebeu que o Estado Islâmico é como um urso, a hibernar e planear os ataques/atentados, como uma águia, ao observar o ocidente, e como um lobo, assim que ataca em matilha diversos alvos.
Temos aqui uma prova de que a mente humana pode ultrapassar, de forma positiva ou negativa, qualquer sofisticação/barreira tecnológica apenas com alguns meios. Meios esses que consistem na inteligência de usar métodos que as pessoas ditas normais, não conseguem pensar por uma razão muito simples: eles nasceram para matar, nós nascemos para viver.
O Estado Islâmico é o conjunto de militares dotados de mecanismos mortíferos que pouco ou nada se importam com as vidas perdidas na guerra contra o ocidente, isto é, os seus objetivos não passam por proteger o seu território na Síria mas sim por arrasar a França, a Inglaterra, a Alemanha ou os Estados Unidos da América.
O povo ocidental preocupa-se imenso com os refugiados da Guerra, uma atitude de louvar ou apenas uma maneira de “demonstrar compaixão”, mas é desprovido de segurança e cuidado no que toca a proteger as suas fronteiras… É difícil controlar um fluxo de 5.000 indivíduos por dia, mas o dinheiro que gastam em coisas inúteis poderiam gastar em reforços policiais, fronteiras de alta segurança, entre outros mecanismos.
De que vale a existência da livre circulação de pessoas ou bens se isso traz miséria, sofrimento, destruição e terrorismo? Não pode haver livre circulação de pessoas ou bens mas ao mesmo tempo mais segurança? Não temos de ser islamitas/extremistas ao ponto de fechar fronteiras como as Coreias mas também não podemos ser pacatos como se nada de mal fosse acontecer.
Só nos resta esperar e lutar por uma Europa justa mas providenciada de segurança, inteligência, controlo. É preciso aproveitar os trunfos humanos e juntá-los não só ao instinto de sobrevivência mas também ao processo de socialização existente.